O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, enfrenta hoje a votação de moções de censura e de confiança nas duas câmaras do Parlamento, depois de ter perdido recentemente o apoio de vários deputados seguidores do seu ex-aliado Gianfranco Fini.
Na véspera da votação, Berlusconi propôs “um pacto aos centristas e a todos os moderados”, afirmando que abrir uma crise governamental “sem solução previsível seria uma loucura política”.
“É preciso reconstruir a aliança de todas as forças moderadas”, declarou Silvio Berlusconi, oferecendo “um pacto de legislatura” aos seus antigos aliados do grupo Futuro e Liberdade para Itália, liderados por Gianfranco Fini, e aos centristas da UDC.
No Senado, onde será votada uma moção de confiança, o partido de Berlusconi, Povo da Liberdade (PDL), e os seus parceiros de extrema-direita da Liga do Norte têm uma maioria sólida.
Na Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini e muitos dos 35 deputados que o seguiram na saída do partido do Governo deverão votar a moção de censura apresentada pelos centristas de Pierferdinando Casini, sendo incerto o desfecho da votação.
