Cameron e Obama falam em “resposta séria” a Damasco

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Os dois líderes consideram que o facto de Bashar al-Assad de se ter negado a cooperar com a ONU na investigação ao alegado ataque químico leva a crer que “o regime sírio tem algo a esconder”.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente norte-americano, Barack Obama, estão em sintonia quanto à necessidade de uma “resposta séria e urgente” caso se comprove que o regime sírio atacou civis com armas químicas.

Segundo um comunicado de Downing Street, citado pelo “The Guardian”, os dois governantes conversaram ao telefone, durante 40 minutos, para analisar a situação na Síria, tendo concordado ser “vital que o mundo mantenha a proibição do uso de armas químicas para evitar estas atrocidades”.

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Cameron e Obama ordenaram as suas equipas a “analisarem todas as possibilidades” em relação à Síria.

“Eles reiteraram que o significativo uso de armas químicas exige uma resposta séria da comunidade internacional e pediram às suas equipas para analisaram todas as possibilidades”, pode ler-se no comunicado.

Regime sírio acusa rebeldes

“Ambos estão profundamente preocupados pelo ataque da passada quarta-feira em Damasco e pelos crescentes sinais de que o regime sírio utilizou armas químicas contra o próprio povo”, acrescenta.

Apesar de o governo ter negado o ataque, os dois líderes acreditam que “a facto de o presidente Bashar al-Assad se ter negado a cooperar com as Nações Unidas numa inevstigação ao ataque surgere que o regime sírio tem algo a esconder”.

No sábado, o governo sírio acusou os rebeldes de serem os responsáveis pelo ataque com armas químicas na quarta-feira, que matou entre 500 a 1000 pessoas, segundo a oposição.

A televisão estatal síria disse que o exército encontrou vestígios de armas químicas em túneis dos rebeldes no subúrbio de Jobar, em Damasco.

Entretanto, a Alta Representante da ONU para Assuntos em Desarmamento, Angela Kane já chegou a Damasco para pedir autorização ao regime para os inspetores acederem aos locais onde foram utilizadas armas químicas.

Liliana Coelho (Rede Expresso)
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