Casa Manuel Teixeira Gomes recebe novas exposições em setembro

Serão inauguradas duas exposições - pintura e fotografia

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A Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, vai inaugurar, no dia 02 de setembro, a partir das 15h30, uma exposição coletiva com trabalhos do fotojornalista Marques Valentim, sob o tema “Salgueiro Maia, o rosto da revolução” e diversas pinturas de São Passos, com o título “Rainha da Cor”, as quais poderão ser vistas até 30 de setembro.

Marques Valentim nasceu em Cascais em 1949 e concluiu o curso de Fotografia e Cinema nos Serviços de Cartografia do Exército, tendo cumprido o serviço militar obrigatório em Moçambique, como furriel miliciano foto cine. Logo após o 25 de Abril de 1974, enveredou pelo fotojornalismo, iniciando o seu trabalho na Agência Europeia de Imprensa.

Autor da fotografia escolhida por Pedro Adão e Silva – enquanto presidente das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril – para homenagear o “militar que dá rosto à revolução”, a exposição de Marques Valentim, que poderá ser vista na Casa Manuel Teixeira Gomes, apresenta como temática Salgueiro Maia, seu herói, com imagens da vida do ‘Capitão de Abril’ e da sua vila natal, Castelo de Vide, onde se encontra sepultado e onde deixou obra.

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Salgueiro Maia sob a perspetiva de Marques Valentim

Já a artista São Passos, sua esposa, patenteia em cada quadro uma maturidade de temas e de técnicas plásticas que cativam o mais indiferente, variando entre os estilos naif e abstrato, nos quais dominam o policromático.

Nascida na cidade moçambicana da Beira, em 1949, o sangue ardente algarvio dos seus antepassados e a alma africana que a robusteceu, fundiram-se numa criatividade crescente, que agora poderá ser apreciada em Portimão.

Com iniciação artística nas vertentes da escultura e da cerâmica, expôs em Moçambique, África do Sul e Malawi, antes de se mudar para Portugal em 1976, onde se dedica, entre outras atividades criativas, à ilustração de capas para livros infantis.

Em 2012 foi reconhecida pelo Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora e pela Associação Lusófona, Desenvolvimento, Cultura e Integração, pelo “prestígio que granjeou nas artes plásticas e pelo seu grande contributo para o enriquecimento e divulgação da cultura moçambicana”.

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