Depois de uma injeção de liquidez de 250 mil milhões de yuan – o equivalente a 34 mil milhões de euros – durante esta terça-feira no sistema bancário chinês, que não travou a derrocada bolsista, o Banco Popular da China (BPC), o banco central, decidiu ir mais além e acaba de cortar a taxa diretora de juros em 25 pontos base, descendo-a para 4,6%.
A medida foi divulgada esta terça-feira após o fecho do mercado bolsista na China, com o índice composto da bolsa de Xangai a cair mais de 7,6%, com uma queda acumulada de mais de 16% em dois dias desta semana.
A última operação deste género realizou-se a 27 de junho, quando o banco central chinês cortou 25 pontos base, descendo a taxa diretora para 4,85%. Desde novembro de 2014 é o quinto corte de juros.
O banco central decidiu ainda cortar em 25 pontos base a taxa de remuneração de depósitos dos bancos nos cofres do BPC (desincentivando o parqueamento de depósitos dos bancos), que desceu para 1,75%, e baixar, a partir de 6 de setembro, em 50 pontos (meio ponto percentual) base o rácio de reservas obrigatório para os bancos chineses, o que permite libertar mais liquidez para a economia.
JA
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