O Clube de Leitura de Monchique promoveu a sua 26.ª sessão no início do mês de maio, na Casa do Medronho em Marmelete, onde foi debatida a obra “A morte e a morte de Quincas Berro D’Água”, de Jorge Amado.
Este livro contra o mistério da morte de Quincas Berro D’Água, descrito como “um bêbado, rei da boa vida, e de todos os vagabundos da Baía, no Brasil”, segundo o comunicado.
“Para desvendar este mistério, ficamos a saber que Quincas na verdade se chamava Joaquim Soares da Cunha, e até aos seus cinquenta anos era um respeitável funcionário da Mesa de Rendas Estadual”, acrescenta o Clube de Leitura de Monchique.
A história continua quando a filha do protagonista, Vanda, encontra o corpo do seu pai e vê uma oportunidade de resgatá-lo da vida que levada.
“Empenha-se então em promover um enterro digno ao pai, esperando com isso, pelo menos em memória, trazer de volta a sua real identidade”, explica o clube.
Este plano da filha não resulta quando chegam ao velório os amigos mais boémios do protagonista, que decidem levar o morto para uma última “borga” e para o mar, onde Quincas queria ficar.
Esta sessão do Clube de Leitura de Monchique foi organizada pela leitora Cristina Luz, num local cedido pela Junta de Freguesia.
A próxima sessão está agendada para junho, organizada pelo leitor Fernando António, com a obra “O Ano Sabático” de João Tordo.