Uma equipa de forças especiais curdas resgatou esta madrugada uma adolescente sueca de 16 anos de um campo do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) no norte do Iraque.
A informação foi avançada pelas autoridades curdas regionais, que em comunicado explicam que a jovem natural de Boras, uma cidade a 405 quilómetros de Estocolmo, a capital sueca, foi “enganada por um militante na Suécia, que a convenceu a ir para a Síria e depois para Mossul”, no Iraque. Foi perto dessa cidade, refere o comunicado do Conselho de Segurança da Região do Curdistão, que Marlin Stivani Nivarlain foi resgatada. No documento não é, contudo, referido por quanto tempo a jovem esteve sob cativeiro do Daesh.
Membros da família de Nivarlain, juntamente com as autoridades suecas, tinham pedido ajuda aos curdos do Iraque para que trouxessem a jovem de volta em segurança. “Ela está atualmente no Curdistão [autónomo do Iraque] e a receber os cuidados necessários como dita a lei internacional”, referem os curdos no comunicado citado pela CNN. “Será transferida para as autoridades suecas, para que possa regressar a casa assim que tudo estiver tratado.”
Segundo o tabloide britânico “Daily Mail”, Nivarlain estava grávida quando fugiu da Suécia em abril de 2015, seguindo o namorado de 19 anos até ao Médio Oriente para ele se juntar ao grupo extremista. Também de acordo com esse jornal, a jovem tinha sido resgatada em outubro por forças curdas, mas voltou a fugir para se juntar ao namorado tendo dado à luz dias depois disso.
Nenhuma destas informações foi confirmada por fonte oficial.
Joana Azevedo Viana (Rede Expresso)