David Cameron pressionado por ter prometido ajuda nas cheias

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Com o mau tempo sem dar tréguas em Inglaterra, o primeiro-ministro britânico David Cameron está a ser pressionado para dizer onde vai buscar o dinheiro para cumprir a promessa que tornou pública de ajudar as pessoas afetadas pelas graves inundações dos últimos dias.

Cameron cancelou ontem uma deslocação a Israel e aos territórios palestinianos ocupados para dirigir os esforços do Governo na resposta aos efeitos do temporal de chuva que atinge o Reino Unido. O país enfrenta as piores inundações em décadas, com as águas do rio Tamisa no nível mais alto dos últimos 30 anos, estando prevista mais chuva que ameaça piorar a situação.

De botas de borracha mergulhadas nas águas barrentas, o primeiro-ministro tem visitado vários dos locais alagados e afirmou, na terça-feira, que “o dinheiro não seria problema”, uma promessa muito criticada pelos seus opositores por contrariar a política de cortes profundos com que o Governo tenta combater o défice orçamental no país.

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Vários fundos de contingência

À luz deste compromisso, o líder do Partido tTrabalhista, Ed Miliband, questionou Cameron quanto à intenção de fazer cortes nas equipas da Agência do Ambiente, agora envolvida no combate às cheias.

” Se o dinheiro não é problema … ele vai reconsiderar os despedimentos previstos?” perguntou Miliband no Parlamento.

Cameron reitera no entanto a promessa de ajuda, adiantando que vai providenciar subsídios de até 5000 libras (cerca de 6000 euros) para cada proprietário ou lesado, de forma a serem reparados os estragos e construídas barreiras preventivas.

Antes disso, o porta-voz oficial de Cameron garantiu existirem ” uma série de fundos de contingência”.

Entretanto, vários grandes bancos anunciaram ajuda, através de medidas como a concessão de novos créditos ou o aumento de descobertos.

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