Deolinda estreiam-se no Canadá e fadista Katia Guerreiro «bisa»

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O grupo Deolinda estreia-se hoje no Canadá, com um concerto agendado no âmbito da sua digressão norte-americana, e a fadista Katia Guerreiro vai atuar no sábado para a comunidade luso-canadiana na região de Mississauga, Ontário.

Pedro da Silva Martins, dos Deolinda, indicou à Lusa que os espetáculos da banda estão a servir para apresentar os dois álbuns – “Canção ao lado”, editado em 2008 em Portugal, e o “Dois selos e um carimbo”, de 2010 -, dado que ambos os CD foram apenas lançados nos mercados norte-americano e canadiano no passado dia 14 de setembro.

Iniciada há uma semana, a digressão contempla um total de nove concertos em pequenas salas de Chicago, Detroit, São Francisco e Nova Iorque, e uma só atuação no Canadá – marcada para esta noite no Teatro Centenniel, da Universidade Bishops, em Sherbrooke, Quebeque.

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“A tournée está a correr muito bem. Temos estado a ter uma resposta muito positiva do público em relação à nossa música”, adiantou o músico dos Deolinda.

A língua não constitui barreira, pois embora cantem em Português para um público não-falante da língua, cada tema é introduzido com uma explicação em inglês e as pessoas apreciam sobretudo as sonoridades da banda.

Segundo apontou, “as pessoas que nos têm falado enquadram o nosso estilo musical mais no género da World Music e também com referência ao Fado”.

A banda estará nos Estados Unidos até 08 de outubro, após o que regressa a Portugal para um curto descanso, partindo dia 21 para uma digressão europeia.

Por sua vez, também em terras canadianas, a fadista Katia Guerreiro volta, no sábado, ao palco do Centro Português de Mississauga, junto a Toronto, para um espetáculo que assinala o aniversário sobre a morte da Amália Rodrigues, um evento em que a organização estima casa cheia com seis centenas de pessoas para ouvir a voz do fado.

“Regresso porque me sinto muito bem entre os portugueses do Canadá, que me mimaram muito no ano passado. É um público muito especial e muito conhecedor do fado, muito mais que em outras comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo”, declarou à Lusa a fadista.

Quanto ao repertório, “além de temas de Amália, trago também as minhas coisas”, elucidou.

AL/JA

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