A candidatura de Pedro Nuno Santos ao cargo de secretário-geral do PS afirmou ter já o apoio de 199 coordenadores concelhios socialistas em território continental, num total de 277, o que representa cerca de 77%, 12 deles no Algarve.
As eleições diretas internas no PS para a sucessão de António Costa na liderança do PS estão marcadas para os dias 15 e 16 de dezembro e, segundo a Comissão Organizadora do Congresso (COC), o universo eleitoral é de 80 mil socialistas, que poderão votar desde que tenham as quotas pagas até ao final deste mês.
No terreno, além de Pedro Nuno Santos, estão já as candidaturas do ex-secretário-geral adjunto do PS e atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do dirigente socialista Daniel Adrião.
Numa nota que acompanha a lista de apoios de presidentes concelhios à candidatura do ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação, refere-se que o número de apoiantes nestas estruturas ainda poderá aumentar nas próximas semanas, durante o período de campanha interna.
Por distrito, apoiam Pedro Nuno Santos 15 presidentes de concelhias de Aveiro (o círculo eleitoral deste candidato), oito de Beja, 10 de Braga, oito de Bragança, três de Castelo Branco, 15 de Coimbra, 13 de Évora, 12 de Faro, 11 da Guarda, oito de Leiria e oito de Lisboa (número que inclui concelhias da Federação do Oeste).
Ainda segundo a mesma lista, apoiam Pedro Nuno Santos 11 líderes concelhios do distrito de Portalegre, 15 do Porto, 17 de Santarém, 12 de Setúbal, nove de Viana do Castelo, oito de Vila Real e 16 de Viseu.
Em termos de número de militantes, a maior federação do PS é a do Porto seguida da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL). Os presidentes destas duas federações, Eduardo Vítor Rodrigues (Porto) e Duarte Cordeiro (FAUL) já manifestaram apoio à candidatura de Pedro Nuno Santos.
Parece que grassa uma atmosfera de vitória assegurada, nas hostes de Pedro Nuno Santos, tipo “favas contadas”, como se diz popularmente, com as afirmações de apoio, em catadupa, por parte de autarcas e deputados afectos ao PS.
Só que as contas poderão, talvez, estar a ser de um modo algo coxo, visto que quem dá as vitórias e as retira é o povo votante e não os camaradas de Partido, pelo que toda a assertividade do dito, a roçar uma certa agressividade vitoriosa, como é timbre próprio do referido candidato, poderá, eventualmente, não corresponder exactamente aos seus cálculos.
Vamos esperar calmamente até ao final e ver no que vai dar tudo isto.