A demora na obtenção de uma isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) não é a única questão de cariz fiscal que pende sobre o universo empresarial do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, a quem o ministro das Finanças, Mário Centeno, solicitou no ano passado convites para a tribuna presidencial do Estádio da Luz. Segundo apurou o Expresso, a Inland, empresa imobiliária de Luís Filipe Vieira, presidida pelo seu filho Tiago Vieira, foi alvo, em janeiro de 2016, de uma inspeção tributária da Direção de Finanças de Lisboa.
A Autoridade Tributária convocou então a administração da Inland a esclarecer um conjunto de empréstimos concedidos à empresa Benagil Promoção Imobiliária, no Algarve, com impacto no exercício fiscal de 2012. A Direção de Finanças de Lisboa quis saber, em concreto, por que motivo foram concedidos os empréstimos por parte da Inland e esclarecer o que motivou os gastos que a empresa então reportou para contabilizar uma menos-valia.
Luís Filipe Vieira acaba de ser constituído arguido no caso que envolve o juiz Rui Rangel. O presidente do Benfica foi alvo de buscas na sua residência e autoridades também estiveram na SAD do clube. O Benfica já confirmou realização destas diligências, mas sublinhou que a investigação em curso “não tem por objeto” o clube.
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