Espaço aéreo sobre buscas por Maddie reservado até às 22:00

“Não são permitidos voos, exceto aeronaves de Estado, evacuação médica, busca e salvamento e combate a incêndios”

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O espaço aéreo sobre o perímetro onde decorre a operação policial de buscas relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann, na barragem do Arade, em Silves, está reservado até às 22:00 de hoje.

“Não são permitidos voos, exceto aeronaves de Estado, evacuação médica, busca e salvamento e combate a incêndios”, lê-se num quadro referente às áreas temporariamente proibidas divulgado na página ‘online’ da Autoridade Aeronáutica Nacional.

Segundo aquela autoridade, o espaço aéreo sobre a zona onde pelo segundo dia se concentra a operação policial está reservado desde as 05:00 de terça-feira até às 22:00 de hoje, num raio de seis milhas náuticas (cerca de 11 quilómetros) e numa altitude abaixo dos 2.000 pés (cerca de 610 metros).

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A medida implica a proibição da utilização de ‘drones’ pela comunicação social para captar imagens aéreas no local onde decorrem os trabalhos.

As buscas policiais no âmbito do desaparecimento de Madeleine McCann foram retomadas hoje de manhã na barragem do Arade, em Silves, depois de um primeiro dia de trabalhos em que não foi reportada a descoberta de quaisquer indícios.

Este é o segundo dia de buscas, depois de na terça-feira a operação ter sido suspensa pouco depois das 18:00, numa altura em que o mau tempo se instalou na zona da albufeira onde os investigadores realizavam as pesquisas no terreno.

As buscas foram desencadeadas por uma investigação da polícia alemã, que suspeita do envolvimento de um cidadão alemão, Christian Bruckner, detido no país de origem por violação, no desaparecimento da criança britânica na Praia da Luz, em Lagos, em 2007.

A polícia alemã suspeita que Christian Bruckner esteve envolvido no desaparecimento de Madeleine McCann, que em 2007 tinha três anos, e as pesquisas policiais incidem numa zona da barragem do Arade que terá sido frequentada pelo cidadão alemão durante a sua estada em Portugal.

As operações estão a ser acompanhadas por dezenas de jornalistas de diversos países, como Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha ou Nova Zelândia, e decorrem numa zona anteriormente delimitada pelas autoridades e de acesso restrito aos investigadores.

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