Faro: Candidatos lançam as últimas cartadas antes das eleições de domingo

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Quatro dos seis candidatos à presidência da Câmara de Faro participaram esta segunda-feira, na biblioteca municipal da capital algarvia, no primeiro de um ciclo de debates organizado pela Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e pelo Canal Algarve.

A candidata do Bloco de Esquerda propôs replicar a nível municipal o acordo à esquerda estabelecido depois das legislativas de 2015 e que suporta o atual Governo.

Eugénia Taveira criticou o “garrote financeiro” vivido nos dois últimos mandatos e defendeu o reforço das políticas sociais, designadamente de habitação, com a criação de um “provedor” do cidadão para essas matérias.

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Por seu turno, o candidato da CDU acusou o atual executivo autárquico de ser “pouco reivindicativo” e de estar “agachado” perante o poder central.

Segundo António Mendonça, o município de Faro “deveria exigir mais transferências do Orçamento de Estado”, recusar os constrangimentos ao desenvolvimento impostos pelos vários planos nacionais de ordenamento do território e assumir “um papel central” na criação das regiões administrativas.

O candidato do PS, António Eusébio, elegeu como prioridades o “reforço das políticas sociais”, a “requalificação do espaço público” e a “afirmação da ‘capitalidade’ de Faro”.

O socialista acusou o executivo municipal de “falta de planeamento” e defendeu a construção de um “parque empresarial”, assim como a ligação ferroviária ao aeroporto e à Universidade do Algarve. António Eusébio aludiu também à necessidade de requalificar o parque escolar e propôs a criação de um museu de arte contemporânea na antiga fábrica da cerveja.

O atual presidente da Câmara de Faro, que se recandidata pela coligação Faro No Rumo Certo (PSD/CDS/MPT/PPM), estabeleceu como prioridades de um segundo mandato a consolidação da situação financeira da autarquia, a afirmação de Faro, a nível regional, nacional e internacional, e a requalificação do espaço público.

“Hoje podemos estar aqui a discutir opções para o futuro, quando antes a preocupação era manter a Câmara Municipal aberta”, disse Rogério Bacalhau, referindo-se à dívida liquidada durante o seu mandato.

O candidato por aquela coligação prometeu continuar a requalificar o concelho, promovendo uma intervenção “desde o Teatro Municipal até ao Largo de São Francisco”, tendo também em vista a candidatura da cidade a Capital da Cultura em 2027.

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