Os palcos estão vazios e os bilhetes ficam longe de esgotar, quando há espetáculos. As discotecas, fechadas há quase um ano, deixam os DJs sem palco e sem público. Enquanto existem artistas algarvios a passar fome devido à crise consequente à pandemia de covid-19, a região sofre também com dificuldades no setor da cultura, que ficará fortemente abalado
Para o ator e diretor da Companhia de Teatro do Algarve (ACTA), Luís Vicente, as consequências da pandemia de covid-19 na cultura da região são “uma desgraça muito grande”.
“As pessoas estão a passar fome. Sobretudo as que trabalham em regime de freelancer. É uma desgraça”, garante ao JA o ator, de 68 anos.
Apesar das dificuldades, esses artistas têm tido apoios através de atos de solidariedade, como tem feito a União Audiovisual, na Associação Recreativa e Cultural de Músicos, em Faro, que recolhe e distribui alimentos. (…)
Para Adriana Freire Nogueira, “a cultura não sairá incólume”, mas considera que “ainda estamos no olho do furacão” e que “só teremos verdadeiramente noção desses impactos, quando já tivermos alguma capacidade de distanciamento e de análise”.
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Gonçalo Dourado
(leia a notícia completa no Jornal do Algarve de 18 de fevereiro de 2021)
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