Hugo Pereira diz que nomeação do Museu reconhece trabalho

“É o reconhecimento da importância da estrutura expositiva e da qualidade do espólio, existente, tratando-se de uma nomeação a um prémio internacional que nos enche de orgulho”

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O presidente da Câmara de Lagos, Hugo Pereira, considerou que a nomeação do Museu de Lagos – Dr. José Formosinho para o Prémio Museu Europeu de 2023, significa reconhecimento do trabalho feito e da qualidade do espólio museológico.

“É o reconhecimento da importância da estrutura expositiva e da qualidade do espólio, existente, tratando-se de uma nomeação a um prémio internacional que nos enche de orgulho”, disse o presidente daquele município do distrito de Faro.

O Museu de Lagos – Dr. José Formosinho é um dos 33 museus nomeados ao Prémio Museu Europeu do Ano 2023, anunciou na terça-feira, dia 6 de dezembro, o Fórum Europeu dos Museus, entidade promotora das distinções.

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Para o autarca, a entrada do Museu de Lagos para a lista de candidatos “é importante, porque reconhece e justifica o trabalho, esforço e o investimento feito pela autarquia neste equipamento municipal”.

“É uma nomeação a um dos prémios mais importantes para este tipo de equipamentos e que se junta a todas as manifestações que temos recebido sobre a sua qualidade e importância histórica”, sublinhou.

O Museu Municipal de Lagos, fundado em 1932 por José Formosinho, encerrou em setembro de 2017 para obras de remodelação que se prolongaram por quatro anos, permitindo renovar o edifício e restaurar o acervo, num investimento de 2,5 milhões de euros, cofinanciado por fundos europeus do CRESC2020 em mais de 1,5 milhões de euros.

O espaço reabriu em 27 de outubro de 2021, decorrendo atualmente obras de ampliação para a futura apresentação do acervo de caráter predominantemente arqueológico, correspondente ao período da história de Lagos e do Barlavento algarvio, das origens até 1460.

Hugo Pereira adiantou que os trabalhos de ampliação “deverão estar concluídos no final do próximo ano, já que está a ser pensada uma alteração ao projeto na parte exterior, motivada por um achado arqueológico”.

“É uma situação que nos está a fazer pensar numa alteração, mas mantemos a previsão da conclusão dos trabalhos até ao final do próximo ano”, concluiu o autarca.

O Prémio Museu Europeu do Ano distingue anualmente várias áreas do trabalho do setor museológico, desde a inclusão, relação com a comunidade e ambiente.

Além do galardão principal, são também atribuídos os prémios “Museu Portimão de Acolhimento, Inclusão e Pertença”, “Museu Meyvaert de Sustentabilidade Ambiental”, “Silletto de Participação e Empenhamento Comunitário” e “Kenneth Hudson”, este último criado pelo fundador da iniciativa, para distinguir a coragem institucional e a integridade profissional.

Os vencedores serão anunciados no último dia da conferência anual do prémio Museu Europeu do Ano, que decorre em Barcelona de 3 a 6 de maio de 2023.

O Prémio Museu Europeu do Ano (‘European Museum of the Year Award’ ou EMYA, na sigla inglesa) é o principal e o mais antigo dos galardões atribuídos pelo Fórum Europeu de Museus e também o mais prestigiado na Europa.

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