O jornalista da Al Jazeera, Peter Greste, foi este domingo libertado e expulso do Egito, depois de ter estado 400 dias preso, acusado, entre outras coisas, de lançar falsas informações e ajudar um grupo terrorista.
Greste tinha sido condenado a sete anos de prisão. Horas depois do anúncio, embarcou num voo com destino a Chipre, de onde deverá seguir posteriormente para a Austrália.
Embora satisfeita com a notícia, a televisão árabe Al-Jazeera exige agora a libertação dos seus outros dois jornalistas, Baher Mohamed e Mohamed Fahmy, também detidos em dezembro de 2013 no Cairo, quando cobriam a repressão dos islamitas que se seguiu à deposição pelas Forças Armadas do presidente eleito Mohamed Morsi, em julho de 2013.
“Estamos felizes por Peter e a sua família poderem juntar-se”, disse Mostefa Souag, diretor-geral interino da AlJazeera Media Network, sedeada no Qatar, “mas não ficaremos tranquilos enquanto Baher e Mohamed não estiverem também livres”. “As autoridades egípcias podem terminar esta história hoje, se quiserem, e é isso que elas devem fazer”, acrescentou.
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