Cerca de 80 por cento das centrais nucleares tem mais de 20 anos, o que pode comprometer a sua segurança, afirma a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), num comunicado divulgado um ano depois da catástrofe de Fukushima, no Japão.
Ainda de acordo com a AIEA, cinco por cento das 435 instalações nucleares do mundo funcionam há mais de 40 anos e 32 por cento há mais de 30 anos.
“A longevidade das centrais atómicas pode ter um impacto sobre a sua segurança e a sua capacidade de cumprir com as necessidades energéticas dos países de modo económico e eficiente”, indica.
Os países que optarem pela chamada “operação a longo prazo deverão analisar a fundo os aspectos de segurança vinculados ao envelhecimento de componentes chave insubstituíveis”, afirma o relatório, que a AIEA deve finalizar e publicar em meados deste ano.