Mais de 16.500 pessoas foram mortas na Síria desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar Al Assad, em março de 2011, informou ontem (2) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. As 16.507 mortes contabilizadas pela organização incluem 11.486 civis, 4.151 membros das forças governamentais e 870 desertores.
O número supera a projeção da Organização das Nações Unidas (ONU), que estimava que o número de mortos era mais de 10 mil. No último fim de semana, a ONU propôs um plano de paz para a criação de um governo de transição. O acordo não foi aceite pelos opositores ao regime porque o documento deixava em aberto a possibilidade de o grupo de Assad participar da transição.
No domingo, a Turquia enviou seis jatos F16 à fronteira com a Síria, em resposta ao avanço de helicópteros sírios. A medida foi tomada dias depois de um jato militar turco ter sido abatido por forças sírias. O governo de Bashar Al Assad disse que o avião foi abatido ao invadir o espaço aéreo do país, o que a Turquia nega.