Esta obra de arte “impressionante”, “incontornável” e de “valor inestimável” decorava o pavimento de um luxuoso edifício público na antiga cidade Ossonoba, nome que os romanos davam a Faro. Tal como a maioria das descobertas mais espantosas, o mosaico do deus Oceano foi desenterrado por mero acaso, há mais de 40 anos. Esta relíquia da região é o primeiro “tesouro nacional” do Algarve
Por volta do século II, os romanos que habitavam a cidade de Ossonoba (nome que davam a Faro), contratavam artistas do norte de África para decorarem os edifícios públicos e as casas luxuosas das famílias ricas. O tema variava conforme o gosto e o interesse intelectual do proprietário, mas era comum retratarem figuras mitológicas, como deuses e antigos heróis.
Todo esse passado acabou por ficar enterrado com o passar dos séculos e, hoje, só a sorte – primeiro – e o minucioso trabalho dos arqueólogos – depois – permite resgatar essa história.
Foi esse o caso do mosaico romano do deus Oceano, que foi classificado, na semana passada, como “tesouro nacional” (o grau de classificação mais elevado que uma peça museológica pode ter), o primeiro da região do Algarve…!
Refira-se que Portugal já tem mais de mil obras classificadas como tesouro nacional, entre pintura, escultura, ourivesaria e peças arqueológicas, todas em coleções de museus públicos. Esta é a primeira obra do Algarve a entrar nesta lista…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 10 DE MAIO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve