Município de Castro Marim solidário com os produtores de sal artesanal

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A Comissão Europeia prepara-se para aprovar a certificação do sal produzido em fábrica com selo biológico, “o que se traduz numa enorme ameaça para os produtores de sal artesanal”, refere autarquia, que não está de acordo com “uma legislação considera que quase todos os métodos de produção de sal são compatíveis com a produção orgânica, incluindo aqueles que têm maior impacto ambiental, como o sal de mina e o sal de vácuo”.

Se aprovada, “esta legislação irá colocar em risco a economia do sal tradicional, levando a sérios prejuízos em relação à produção e à qualidade do sal artesanal produzido, mas também em relação à própria sustentabilidade da atividade e ao emprego gerado pela mesma”, adverte.

Os produtores portugueses de sal artesanal lembram que também “Espanha, França, Itália e Grécia estão empenhados em travar o documento que está em cima da mesa em Bruxelas, pelo que é imperativo uma atitude por parte dos nossos representantes e responsáveis pela agricultura em Portugal com direito de voto na Comissão Europeia”.

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Neste sentido, a Câmara Municipal de Castro Marim comunica que está solidária com os produtores de sal portugueses, sendo esta uma questão particularmente preocupante para a economia do território, onde existe uma das maiores comunidades de produtores do país. “A União Europeia tem caminhado para valorizar os produtos biológicos e a flexibilização da utilização do selo prejudica toda a certificação biológica”, conclui a vice-presidente do município, Filomena Sintra.

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