Ocupação por quarto sobe em março, mas ainda fica aquém de 2019

A zona de Faro/Olhão foi a que registou a taxa de ocupação mais elevada

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A ocupação média por quarto nas unidades hoteleiras da região situou-se, em março, nos 46%, valor 10,9% abaixo do verificado no período homólogo de 2019, mas que representou uma “subida de 740%” relativamente a 2021, revelou a AHETA.

Nos dados mensais da ocupação hoteleira divulgados pelo seu gabinete de estudos, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) destacou que, em termos acumulados, desde o início do ano, a ocupação por quarto encontra-se 13,7% abaixo do valor registado no mesmo período de 2019, o último ano em que a atividade turística não foi afetada pandemia de covid-19.

“A variação homóloga verificada é justificada pela pandemia provocada pelo vírus covid-19, cujo impacto na hotelaria começou a sentir-se no início do mês de março de 2020. A taxa de ocupação média nos últimos doze meses quedou-se nos 41,2%”, referiu a AHETA num comunicado, frisando que a subida de 740% relativamente a março de 2021 corresponde a uma descida de 10,9%, relativamente ao mesmo mês de 2019.

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No que respeita a zonas geográficas, a AHETA registou as maiores subidas em Lagos/Sagres, com mais 8,7%, e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago, com mais 14,5%, enquanto as principais quebras foram sentidas em Monte Gordo/Vila Real de Santo António, com menos 41,3%, em Carvoeiro/Armação de Pera, com menos 29,8%, e Albufeira, com menos 23,9%, acrescentou a associação algarvia, em comparação com março de 2019.

A zona de Faro/Olhão foi a que registou a taxa de ocupação mais elevada, 64,1%, enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo/Vila Real de Santo António, com 31,6%”, quantificou a associação com sede em Albufeira.

Os hotéis e aparthotéis de cinco estrelas foram os que mais desceram em março, comparativamente com o período homólogo de 2019, com uma quebra de 23,0%, seguidos dos de quatro estrelas, com menos 17,0%, assinalou ainda a AHETA, que registou as maiores subidas os hotéis e aparthotéis de três e duas estelas, com crescimento de 24,7%.

“Os hotéis e aparthotéis de três e duas estrelas foram os que registaram a taxa de ocupação mais alta (57,4%). A ocupação mais baixa ocorreu nos hotéis e aparthotéis de 5 estrelas (39,2%)”, precisou.

Quanto aos mercados emissores de turistas, o francês (mais 49%) e o irlandês (mais 27,8%) foram os que mais subiram, comparativamente a março de 2019, enquanto as maiores descidas foram registadas no alemão (menos 40,1%) e no holandês (menos 16,4%), indicou ainda a AHETA.

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