A Assembleia Municipal de Olhão votou, por unanimidade, a moção “Por um Algarve livre da tragédia das portagens e pela requalificação total e adequada da EN 125”, que tinha sido levada a sessão pelas deputadas municipais Mónica Neto e Helga Viegas, do Bloco de Esquerda.
As deputadas bloquistas basearam-se em dados fornecidos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) para concluir que, entre o início do ano e dia 7 de março, o número de acidentes, de feridos graves e de vítimas mortais na EN 125 não mostrou sinais de abrandamento.
Mónica Neto e Helga Viegas concluíram ainda que as portagens na Via do Infante (A22), a falta de requalificação da EN 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, e mesmo as obras nos troços da EN 125 já intervencionados (entre Faro e Lagos) “revelam uma inadequação à realidade desta estrada algarvia, pois não se vê qualquer redução no número de fatalidades”.
Estes motivos levaram as bancadas das diversas forças políticas representadas na Assembleia Municipal de Olhão a manifestar-se pela eliminação, com urgência, das portagens na Via do Infante e pela requalificação, também urgente, da EN 125 entre Olhão nascente e Vila Real de Santo António.