PCP questiona Governo sobre problemas no Centro de Saúde de Loulé

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Paulo Sá, deputado do PCP eleito pelo Algarve

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O Grupo Parlamentar do PCP questionou o ministro da Saúde, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Carla Cruz, sobre diversos problemas que afetam o Centro de Saúde de Loulé.

Uma delegação do PCP tinha visitado aquela unidade de saúde, na passada semana, e ficou a conhecer diversos problemas, designadamente ao nível dos recursos humanos, das instalações, da rede informática e do parque automóvel.

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A UCSP Loulé, que integra as extensões de saúde de Salir, Alte, Benafim, Tor, Querença, Ameixial, Cortelha e Monte Seco, “não dispõe de assistentes operacionais”, a limpeza das instalações “é feita por empresas externas e, em algumas extensões de saúde, pelas juntas de freguesia e por uma associação recreativa, complementadas, pontualmente, por assistentes operacionais cedidos pela Unidade de Apoio à Gestão do ACES Algarve I – Central”, revelam os comunistas, que defendem a contratação de assistentes operacionais, com vínculo público.

O PCP denuncia ainda que três extensões de saúde – Ameixial, Cortelha e Monte Seco – não dispõem de ligação à rede informática do Ministério da Saúde e que uma delas (Monte Seco) funciona nas instalações de uma sociedade recreativa, não dispondo de condições adequadas.

Os comunistas recordam ainda que a USF Lauroé, com cerca de 11.500 utentes, está instalada em contentores desde a sua criação, em 2010. “Esta era uma situação provisória, que, contudo, se tem vindo a arrastar no tempo. Impõe-se, assim, que seja encontrada uma solução definitiva para as instalações desta unidade de saúde”, defendem.

De acordo com informação prestada à delegação do PCP, está prevista a construção de um novo edifício no terreno do Centro de Saúde de Loulé para esta USF e, também, para a UCC Gentes de Loulé.

A USF Lauroé “também não dispõe de assistentes operacionais, sendo a limpeza das instalações assegurada por empresas externas e, pontualmente, por assistentes operacionais cedidos pela Unidade de Apoio à Gestão do ACES Central”.

A UCC Gentes de Loulé debate-se com “uma séria carência de profissionais de saúde”. Os comunistas explicam que esta dispõe de 20 enfermeiros, quando, de acordo com as dotações seguras, devia ter 34. Tem quatro assistentes operacionais ao serviço, precisando de mais 12. Faltam ainda técnicos superiores, como dietistas, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.

“À falta de profissionais de saúde acresce ainda a falta de viaturas, condicionando as visitas domiciliárias. Esta é uma situação com a qual delegações do PCP se têm deparado em todas as visitas feitas a centros de saúde da região algarvia. Impõe-se ultrapassar esta situação, dotando os centros de saúde de um parque automóvel adequado às necessidades, por forma a garantir que as visitas domiciliárias possam ser realizadas sem as atuais restrições”, defendem.

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