Pedro Nuno Santos eleito secretário-geral do PS com 62,6% dos votos no Algarve

José Luís Carneiro foi o segundo mais votado

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Pedro Nuno Santos foi eleito secretário-geral do Partido Socialista (PS) no sábado, com 24.080 votos a nível nacional, correspondentes a 62%, e 710 votos no Algarve, correspondente a 62,6%, nas eleições diretas.

José Luís Carneiro foi o segundo mais votado, com 14.868 votos a nível nacional e 413 na região algarvia, correspondentes a 36% e 36,4% respetivamente, e Daniel Adrião ficou em terceiro lugar, com 382 votos no país e 12 no Algarve, 1% e 1,1% no distrito, segundo dados fornecidos ao JA.

A candidatura de Pedro Nuno Santos elegeu também a maioria dos delegados ao Congresso do PS, 909, seguindo-se a de José Luís Carneiro, que elegeu 407, enquanto a de Daniel Adrião elegeu cinco delegados, de acordo com o presidente da COC, que referiu que estes são resultados provisórios.

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Faro, Loulé, Portimão, Tavira e Vila Real de Santo António foram os concelhos algarvios que mais votos tiveram em Pedro Nuno Santos, com 122, 114, 72, 79 e 71, respetivamente.

Pedro Nuno Santos venceu em todos os concelhos do Algarve, com exceção de Albufeira, Lagoa, Lagos, Monchique e São Brás de Alportel, perdendo para José Luís Carneiro.

Daniel Adrião apenas teve votos nos concelhos de Loulé, Olhão, Portimão, Silves e Tavira.

O Congresso Nacional do PS, que vai eleger os novos órgãos nacionais do partido, terá lugar em Lisboa, entre 05 e 07 de janeiro.

O PS tem aproximadamente 80 mil filiados, dos quais cerca de 60 mil tinham direito a votar nestas eleições diretas, e votaram nestas eleições cerca de 40 mil.

Este processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro, em 07 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e decidiu dissolver o parlamento e marcou eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

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1 COMENTÁRIO

  1. Há momentos em que não é por falarmos muito que dizemos mais, mas em que, opostamente, devem funcionar mais os neurónios do que as frases vazias de circunstância.
    Este, da eleição de Pedro Nuno Santos para Secretário-Geral do PS (e eventual futuro PM), é um deles.

    A esse propósito, deixo aqui uma única pergunta:
    Quem não se recorda da euforia que rodeou a similar, muito similar eleição de Sócrates para Secretário-Geral do PS e da sinistra herança que deixou e tivemos todos de suportar ?

    Há muito, muito tempo que estou vacinado para alguns “amanhãs cantantes” …

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