Prazo de validade dos testes está a ser estudado pelo Governo

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O Governo está “a estudar diversas matérias, e muitas dessas matérias são ajustadas àquilo que é a própria evolução epidemiológica”, mas, de acordo com António Lacerda Sales, “ainda não há definição nenhuma” em relação à possibilidade de diminuir os prazos de validade dos testes PCR e de antigénio devido à rapidez de propagação da variante Ómicron.

Segundo o semanário Expresso, a Direção-Geral da Saúde está a estudar a possibilidade de encurtar o prazo de apresentação dos testes PCR de 72 para 48 horas e dos testes rápidos de antigénio de 48 para 24 horas ou menos.

O secretário de Estado não confirmou ainda essa medida, afirmando que o Governo “não olha esforços para manter a sua capacidade testagem” e que, se os prazos forem reduzidos, continuará “a fazer o esforço”, como acontece atualmente, para dar resposta à procura de testes, “mesmo perante um constrangimento que não depende do nível nacional, mas é um constrangimento internacional”.

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Reagindo ao alerta de Miguel Guimarães para a ineficácia dos autotestes e do apelo do bastonário às autoridades de saúde para que recomendem a realização de testes de antigénio, o secretário de Estado referiu que “na circular 0 11 da Direção Geral de Saúde, do INSA (Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge) e do Infarmed, que compõe a “task force”, os testes são considerados com a sensibilidade e especificidade que têm”, vincando que estes são “mais uma oportunidade que os portugueses têm para se poderem testar nos diferentes segmentos da atividade económica”.

António Lacerda Santos apontou ainda que há 1400 farmácias aderentes e 700 postos laboratoriais onde a população pode efetuar testes, apelando às pessoas para não sobrecarregar exclusivamente as farmácias “e que dispersem “um pouco por todas as diferentes instituições” onde é efetuada a testagem.

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