Presidente da Autoridade da Mobilidade diz que ferry para a Madeira deve abandonar o Algarve

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O presidente do conselho de administração da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes disse esta terça-feira na Assembleia Legislativa da Madeira que o porto de escala da ligação Madeira-continente deveria ser em Lisboa e não no Algarve, porque “é onde está o mercado”.
Defendeu contudo a manutenção da ligação por ferry com o Continente, sustentando que “é mais uma questão de coesão territorial do que económica”. Apesar das indemnizações compensatórias de três milhões de euros pagas pelo Governo Regional à Empresa de Navegação Madeirense (ENM) para efetuar 12 viagens no período de verão entre a Madeira e Portimão, o armador resolveu suspender a operação, invocando a sua inviabilidade económica.
“Eu penso que é uma componente mais em termos de coesão territorial, porque as pessoas preferem apanhar um avião do que fazer a viagem de barco, que leva um dia a ser feita”, disse João Carvalho, na 2ª Comissão Especializada Permanente de Economia, Finanças e Turismo.
O representante foi ouvido no âmbito de uma audição parlamentar, requerida pelo PSD e pelo JPP, a propósito de dúvidas sobre a concessão do serviço público de transporte marítimo de passageiros e veículos entre a região e Portimão, no Algarve.
JP (com Lusa)

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