Presidente ucraniano fala ao parlamento português no dia 21 de abril

A sessão decorrerá pelas 15:00 e contará com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa

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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai participar por videoconferência numa sessão na Assembleia da República no dia 21 de abril, indicaram fontes parlamentares.

A data foi hoje acertada na conferência de líderes, que ainda decorre.

A sessão decorrerá pelas 15:00 e contará com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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No dia 07 de abril, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, tinha informado que o chefe de Estado da Ucrânia aceitava falar ao parlamento português em data ainda a acertar.

“Recebi esta manhã a senhora embaixadora da Ucrânia em Lisboa [Ihna Ohnivets] que me transmitiu a disponibilidade do presidente Volodymyr Zelensky para participar numa sessão da Assembleia da República. A data será agora acertada”, escreveu então o presidente da Assembleia da República na sua conta na rede social Twitter.

Na semana passada, na última reunião da conferência de líderes, a proposta do PAN de uma sessão parlamentar por videoconferência com o Presidente da Ucrânia foi aprovada por maioria, com a oposição do PCP.

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1 COMENTÁRIO

  1. O presidente da Ucrânia irá falar ao Parlamento português, no próximo dia 21 de Abril, como nos diz a notícia, no seguimento da votação favorável de, praticamente, todos os Partidos, apenas com a abstrusa oposição do PCP.
    Decidida e lamentavelmente, este Partido não se consegue libertar da sua obediência à matriz estalinista, na qual continua enquistado, enquanto, espantosamente, nos vá jurando pretextos de amor sem fim à democracia, só que um tipo de “democracia” de sentido e pensamento únicos, para Português ver, visto que não tem outro remédio, senão representar esse cenário caricato, na medida em que se tem de mover numa democracia, que é a nossa.
    Os dramas lancinantes, vindos de um país tão sacrificado – a Ucrânia – que entram diariamente pelas nossas casas adentro, em que a vida humana nada vale, devem ir muito além das políticas, visto que entram num domínio tão trágico que fere os espíritos dos mais desatentos, pelo que se suporia que a direcção do PCP iria intervalar no saudosismo da sua União Soviética (com todos os seus horrores de que a História nos dá conta, como campos de concentração designados por “gulags”, assim como a execrável figura de Estalin e seu lugar-tenente, Béria).
    Porém, tal não sucedeu e o Partido que defende países como a Coreia do Norte (onde o povo está infantilizado e onde a democracia é um mito) ou a Venezuela ou Cuba e agora Putin, votou contra, invocando argumentos tão esfarrapados, que só na sua óptica podem fazer sentido, no seguimento, aliás, do que tinham feito já os seus eurodeputados, no Parlamento Europeu, onde foram igualmente os únicos ( ! ) a votar contra a condenação da agressão da Rússia à Ucrânia.
    Como Português e amante incondicional da Liberdade e da Democracia, assiste-me o direito de, a partir desta pequena tribuna, deixar o meu lamento de que, nos tempos sombrios que vivemos, possa haver formações políticas – sejam elas de direita ou de esquerda – que, hipocritamente, passem tão ao lado das mortes bárbaras de tantos inocentes, como, entre outros, crianças, na aurora das suas vidas.

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