O programa Green Up, projeto que pretende apoiar alunos e recém-formados em Turismo a criar projetos que apostem na sustentabilidade e economia ambiental, passou esta terça-feira, 10 de novembro, por Vila Real de Santo António e por Faro e estará quarta-feira em Portimão, continuando o “roadshow” por mais 9 escolas de Hotelaria e Turismo para selecionar 70 empreendedores, anunciou a assessoria do projeto.
Para as equipas que se formarem seguir-se-á um Bootcamp de dois dias em Alvaiázere, no distrito de Leiria, entre 10 e 11 de dezembro, constituído por dois dias intensivos de mentoria e formação.
Trata-se de uma iniciativa do Turismo de Portugal, em parceria com os Territórios Criativos, que visa preparar empreendedores que saibam aproveitar a procura turística e direcioná-la para a sustentabilidade é o objetivo do “Green Up”, o programa de Ideação em Turismo promovido pelos Territórios Criativos e pelo Turismo de Portugal e dirigido a escolas de Hotelaria e Turismo de todo o País. A valorização dos produtos e dos serviços endógenos, a sustentabilidade dos territórios e a promoção da economia circular são os pilares do programa.
Depois, até meados de janeiro de 2021, as equipas serão acompanhadas e apoiadas na construção de 35 projetos de investimento, dos quais serão selecionados um grupo de finalistas. Então, a 7 de fevereiro, haverá em Coruche a Grande Final em que serão apurados os vencedores.
“As limitações que a Covid-19 trouxe tem de ser posta ao serviço da fixação de pessoas nos seus territórios de origem e da aceleração da economia local, criando novas oportunidades no setor do turismo: é exatamente isso que o Green Up irá promover e desenvolver”, afirma Luís Matos Martins, CEO dos Territórios Criativos, a empresa de consultadoria e de apoio ao empreendedorismo que organiza o Green Up.
“A procura turística só será bem aproveitada por novos empreendedores se os investimentos potenciarem os produtos e os serviços locais, ou seja: se qualificarem a oferta turística adaptando-a à identidade de cada território”, afirma Luís Matos Martins.
