O presidente do PS Algarve reuniu, no início desta semana, com as administrações do Centro Hospitalar do Algarve e da Administração Regional de Saúde. António Eusébio garante que os socialistas vão acompanhar de perto todo o processo de formação e consolidação do novo modelo de gestão hospitalar, que desde o verão está a causar muita polémica
O presidente da Federação do PS Algarve, António Eusébio, dedicou a última segunda-feira, dia 6 de janeiro, à área da saúde, tendo reunido com o conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) e com o conselho diretivo da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
Em relação ao Centro Hospitalar do Algarve, o líder dos socialistas algarvios manifestou a sua preocupação com a evolução dos cuidados de saúde prestados no Algarve, nomeadamente a nível hospitalar.
“Recorrentemente” – diz António Eusébio – “têm vindo a público notícias sobre o funcionamento do atual Centro Hospitalar do Algarve que evidenciam o condicionamento da prestação de alguns cuidados de saúde aos utentes. Sendo reconhecida a falta de médicos e enfermeiros, o PS Algarve não pode deixar passar incólumes situações que coloquem em causa a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde na região, frisou o presidente do PS Algarve, lembrando que, “até hoje, o Governo ainda não deu conhecimento do programa para o Centro Hospitalar do Algarve”.
“Manter-me-ei atento e o PS Algarve será cuidadoso no acompanhamento de todo o processo de formação e consolidação do novo modelo de gestão hospitalar, estando aberto à discussão de medidas de melhoria da prestação de cuidados de saúde na região, mas também, denunciando qualquer tentativa que as coloquem em causa”, assegurou.
ARS afasta cenário de encerramentos de serviços em 2014
Já pela tarde, em reunião com o conselho diretivo da ARS do Algarve, António Eusébio questionou o encerramento de extensões de saúde, nomeadamente no concelho de Alcoutim, onde “é por demais conhecida a caracterização de uma população grandemente envelhecida e, por maioria de razão com elevadas fragilidades em termos de saúde e dificuldades diversas em termos de mobilidade para outras extensões de saúde”.
Perante a alegação por parte da ARS Algarve de que era necessário serem criadas condições para o funcionamento da extensão de Vaqueiros, nomeadamente em termos da rede informática da saúde e de aspetos administrativos referentes às instalações, o presidente referiu que o PS Algarve iria estar atento ao desenrolar do processo, quer do lado da autarquia de Alcoutim, quer posteriormente na assunção do compromisso assumido pela ARS Algarve de reabrir a extensão de saúde de Vaqueiros.
António Eusébio acrescentou, ainda, que recebeu da ARS Algarve a garantia de que em 2014 não ocorreria qualquer processo de encerramento ou sequer redução de qualquer tipo de prestação de cuidados de saúde na região do Algarve, comparativamente ao ano de 2013.
JA
