PSD/Algarve diz que maternidade de Portimão esteve fechada um a cada cinco dias em 2022

“É vital um plano de emergência para dotar o Algarve de recursos humanos adequados ao volume de solicitações"

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O presidente do PSD/Algarve, Cristóvão Norte, disse esta semana que a maternidade de Portimão esteve fechada um em cada cinco dias durante o ano de 2022.

“O ano de 2022 foi terrível para os serviços de saúde no Algarve. Assistiu-se a uma degradação de recursos humanos em várias especialidades – desde logo, a pediatria, a maternidade de Portimão esteve fechada um em cada cinco dias – e a um aumento dos tempos de espera para acesso a consultas e cirurgias, encontrando-se, neste momento, em listas de espera, com o tempo máximo de espera garantido por lei ultrapassado, perto de 12000 algarvios”, começa por dizer o presidente do partido, em comunicado.

Cristóvão Norte falou ainda da oftalmologia, onde “por exemplo, são necessários cerca de três anos para uma consulta. E a estes utentes, estão a ser emitidos vales-cirurgias para serem operados noutros hospitais, sendo que muitos desistem, pois são enviados para o norte do país, já que as dívidas de milhões do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) conduzem a que os hospitais privados sediados no Algarve se recusem a prestar este serviço”.

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“Por outro lado, não obstante o aumento de atos médicos – segundo a administração do CHUA -, a degradação do serviço de urgências, talvez em razão da incapacidade de resposta dos centros de saúde conduz a uma perceção de ruptura e de caos nos serviços, confiança que ainda não foi restabelecida”, acrescenta.

Já em relação ao novo Hospital Central do Algarve, Cristóvão Norte diz que “está na estaca zero, sem garantias de avançar, embora o despacho para a apresentação de uma proposta seja um sinal de alguma esperança, a qual tem sido negada ao longo dos últimos anos”.

“É vital um plano de emergência para dotar o Algarve de recursos humanos adequados ao volume de solicitações. É uma tragédia constatar que temos urgências pisca- pisca, maternidades fechadas, por falta de médicos, doentes a sofrerem a falta de estratégia, de organização, um esgotamento da capacidade de recuperar serviços nucleares. Esperamos que 2023 seja diferente. Tem que ser diferente”, refere.

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