PSD do Algarve acusa líder do PS na região de ter “expediente político lamentável e populista”

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O PSD do Algarve acusou ontem o líder da distrital do PS de “utilizar um expediente político lamentável e populista” ao criticar a proposta social democrata de suspender as parcerias público-privadas para viabilizar o Orçamento do Estado de 2011.

O líder do PS do Algarve, Miguel Freitas, criticou quinta feira a proposta de suspender as parcerias público-privadas apresentada pelo PSD, por considerar que ameaça a construção do Hospital Central do Algarve.

“É lamentável que o PS do Algarve, em vez de se retratar pelas promessas não cumpridas no Algarve, venha utilizar um expediente político lamentável e populista para confundir as preocupações, que afinal deveriam ser de todos, com as contas públicas que o PSD quer ver esclarecidas em sede de negociação do Orçamento”, afirmaram os sociais democratas algarvios.

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O PSD algarvio sublinhou que a proposta “não defende acabar, pura e simplesmente, com essas operações”, mas que “nos próximos 6 meses possam ser reavaliadas e encontradas condições para fazer avançar todas aquelas cujo interesse público é inequívoco”, como considera ser a construção do Hospital Central do Algarve.

“Prova disso foram as declarações efetuadas no Algarve pelo Secretário-Geral do PSD (Miguel Relvas), que foi bem claro quanto à importância estratégica da construção deste equipamento na região”, afirmou ainda o PSD, considerando “lamentável que o PS confunda uma iniciativa política, de responsabilidade e de cautela com as contas públicas, com o bloqueio a tão importante investimento público”.

Os sociais democratas disseram ainda que o PS deve “um pedido de desculpas públicas ao algarvios pelas mentiras e anúncios de início de obras do Hospital, sucessivamente adiados desde 2005” e a sua posição “não é mais que uma forma de encobrir o não cumprimento de uma velha promessa de iniciar até 2009 as obras de uma infraestrutura estratégica para a região”.

Além de criticar a proposta do PSD, Miguel Freitas defendeu que o novo hospital “não tem qualquer impacto orçamental nos próximos anos” e apelou ao maior partido da oposição para que “tenha bom senso e seja capaz de não interromper as parcerias na área da saúde”.

O líder socialista frisou que o Hospital Central do Algarve “está em fase final de concurso” e a adjudicação está “prevista para o início do próximo ano, cumprindo-se assim o programa e os calendários referentes à obra”, que disse estar concluída em 2013.

AL/JA

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