Redes criminosas andam a roubar laranjas no Algarve

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O aumento dos furtos de citrinos nos pomares algarvios está a gerar o pânico entre os produtores, que falam já de prejuízos superiores a três milhões de euros.
Face a esta situação alarmante, a associação Algfuturo exige uma “operação de envergadura” para acabar de vez com os roubos de citrinos, através da criação de uma unidade para “desmantelar as associações criminosas, capturar e prender os cabecilhas e proibir a venda ambulante de citrinos”.
“Perante o disparar dos roubos de citrinos nos pomares, sobretudo na última campanha, criou-se um ambiente de pânico de consequências perigosas que tem que ser travado”, acentuam os responsáveis da Algfuturo, lembrando que a região algarvia representa 90% da produção nacional de citrinos consumidos em fresco e que os privados têm investido milhões de euros, com apoios públicos, na modernização do setor.
A associação liderada por José Vitorino não tem dúvidas que, face à dimensão do flagelo, estes roubos são levados a cabo por “associações criminosas portuguesas e espanholas a operar em todo o Algarve”. Por isso, apela às autoridades que desencadeiem “uma operação de grande envergadura já para a próxima campanha a iniciar em outubro”, no sentido de desmantelar essas redes e capturar e prender os cabecilhas.
Por outro lado, a associação manifesta-se contra a proliferação da venda ambulante de citrinos – “com muita dessa fruta roubada” – e também contra a desqualificação do produto, “com venda a saldo e sem o mínimo de condições de imagem”. “Além dos prejuízos expostos, acrescem a concorrência desleal e a fuga aos impostos”, remata a associação.

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