Até às 15h30 desta quarta-feira já tinham sido demolidas oito edificações no núcleo dos Hangares, na Ilha da Culatra (concelho de Faro), que fazem parte de um grupo de 14 cuja demolição se iniciou esta manhã.
O Ministério do Ambiente garantiu que na operação iniciada hoje “não está em causa a demolição de edificações que sirvam de primeira e única habitação” e que “construções que sirvam de apoio à atividade dos pescadores, viveiristas ou mariscadores na Ria Formosa também foram salvaguardadas neste processo”.
Neste núcleo da Ilha da Culatra foram identificadas 24 edificações em zona de risco e em domínio público marítimo. Destas, foi tomada posse administrativa de 18 porque foram interpostas ações judiciais junto dos tribunais, que suspenderam a posse em relação a seis edificações.
A ação de demolição iniciada esta manhã incide sobre 14 construções, já que, após a posse administrativa, foram interpostas mais quatro providências cautelares.
A Polícia Marítima deslocou para o local 40 elementos, num dispositivo apoiado por uma lancha e por uma equipa da Cruz Vermelha, que é idêntico ao que foi montado em março, aquando da tomada de posse administrativa das edificações, que decorreu sob tensão nos Hangares após forte contestação no núcleo do Farol.
Os Hangares são um dos três núcleo da ilha da Culatra, em Faro (Hangares, Farol e Culatra). No Farol já houve demolições. Para o núcleo da Culatra não há demolições previstas. Trata-se de um núcleo reconhecido como histórico, uma comunidade piscatória.
