Os dirigentes, delegados e ativistas sindicais do setor da hotelaria, turismo e restaurantes do Algarve garantem que vão continuar a sua luta nas empresas e locais de trabalho pelo aumento do salário mínimo para os 515 euros, a contar de 1 de janeiro deste ano.
O setor da hotelaria, que esteve concentrado esta semana junto às instalações do Turismo do Algarve, garantiu ainda que irá reforçar a luta reivindicativa pela melhoria das condições de trabalho, contra o trabalho precário, pela estabilidade do emprego e em defesa da melhoria do contrato coleivo de trabalho.
“Os patrões do setor da hotelaria, turismo, restaurantes e similares do Algarve, apoiando-se nas políticas de direita deste e de anteriores Governos, querem continuar a não atualizar os salários e estão a usar a sazonaldade, a precariedade, o trabalho temporário e a chantagem e coação psicológica para substituir trabalhadores mais velhos (com salários mais altos) por trabalhadores altamente precários (com salários de miséria) que, para fazer face à vida, se sujeitam a uma maior exploração”, denuncia o Sindicato da Hotelaria do Algarve.
Aquele sindicato recorda ainda os valores do INE, que dizem que que o Algarve, em 2013, apresentou resultados positivos em relação a 2012, com mais 3,6 por cento de hóspedes, mais 3,5 por cento de dormidas, mas 4,0 por cento de proveitos e um crescimento do rendimento médio por quarto de mais 6,1 por cento.
“Ao conrário do que os patrões dizem aos trabalhadores, o que os saldos oficiais nos dizem e os próprios patrões afirmam ao Governo e comunicação social é que o setor do turismo tem crescido nos últimos anos, tanto em hóspedes como em proveitos”, referem os dirigentes daquela força sindical.
Depois de também ter denunciado situações de salários em atraso, que se verificam em várias unidades hoteleiras da região, o Sindicato da Hotelaria avançou com a aprovação daquelas medidas, numa moção que seguiu para as associações patronais, GOverno, Presidente da República e grupos parlamentares da Assembleia da República.
