Sul é a zona do país que mais utiliza subsídio para comprar presentes

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Um inquérito recente do Observador Cetelem revela que 90 por cento dos consumidores do sul do país utiliza o subsídio de Natal para comprar presentes, uma percentagem superior à média nacional (82 pontos percentuais). É também nesta zona do país que mais inquiridos referem que o corte no subsídio de Natal irá ter impacto nas suas poupanças.

O mesmo inquérito mostra no Sul se encontra o maior número de consumidores (68 por cento) que pretendem aumentar as suas poupanças e diminuir as suas despesas (3 por cento) – a média nacional situa-se nos 37% para a poupança e nos 12% para o consumo. Mais especificamente sobre o consumo para a época natalícia, a maioria dos consumidores do Sul do país (73 por cento) afirma que o valor que irá gastar em presentes de Natal será inferior ao do ano passado.

Quando questionados sobre os presentes de Natal, os residentes do Sul elegem o vestuário como o presente ideal, tanto para oferecer (66%) como para receber (35%), contrariando a tendência nacional que prefere os chocolates (76%).

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No entanto, à pergunta “pensa fazer alguma compra importante para si este Natal”, a maioria opta por telemóveis (21%) e eletrodomésticos (16%).

Centros comerciais são os preferidos

Na análise por regiões do estudo sobre as intenções de compra para o Natal 2011, a questão “em que locais costuma fazer as suas compras de Natal” teve como resposta de 64% dos inquiridos da zona Sul do país “centros comerciais” e de 61% “super e hipermercados”. 68% afirma fazer as compras de Natal com duas semanas de antecedência. Apenas 17% referiram que preferem esperar pelas promoções e saldos após o Natal (contra 25% da média nacional). 12% dos inquiridos do Sul têm por hábito consultar a internet antes de fazer as suas compras de Natal. Um valor idêntico à média nacional e superior ao verificado no resto do país (8% a Norte e 7% no Centro).

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 4 de outubro de 2011. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.

 

Foto: João Porfírio
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