VRSA: Grand House Algarve aguarda licença da Proteção Civil para abrir

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Só depois é que a Câmara poderá passar a licença de utilização do imóvel para que a unidade hoteleira, que nasceu da requalificação do antigo Hotel Guadiana, possa ser inaugurada

DOMINGOS VIEGAS

O Grand House Algarve, unidade hoteleira de cinco estrelas que surge da requalificação do antigo Hotel Guadiana, em Vila Real de Santo António, continua a aguardar a licença da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para poder abrir ao público, esclareceu a presidente da Câmara, Conceição Cabrita.

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“Não há qualquer mistério, ao contrário do que tem pretendido fazer entender a oposição. A questão prende-se com uma licença da ANPC que ainda não foi emitida. Houve uma primeira vistoria, mas aquela entidade deu indicação para que fossem efetuadas algumas alterações, entre as quais, ao nível da instalação elétrica, o que veio atrasar a abertura. Assim que a ANPC emitir a sua licença, a Câmara poderá passar a licença de utilização do imóvel que é a licença final”, explicou a autarca aos jornalistas, à margem da visita às obras da futura Pousada de Portugal da cidade pombalina, realizada esta quarta-feira.

Renato Figueira, administrador da SGU, recordou que se trata de um edifício histórico, classificado como Imóvel de Interesse Municipal (IM), e explicou que “para não desvirtuar o imóvel, nem todas as regras regulamentares atuais são aplicadas, ou seja, há exceções para este tipo de edifícios, condicionantes que, como não são ‘standard’ porque não estão na legislação, têm que passar forçosamente pela ANPC”.

“Depois de uma primeira inspeção, e porque existem medidas excecionais, houve pormenores que tiveram que ser revistos, por isso a ANPC ainda não emitiu a sua licença. Penso que a situação estará resolvida dentro de poucas semanas”, referiu o mesmo responsável.

No passado dia 15, o hotel promoveu um dia aberto a visitas para que a população pudesse apreciar a remodelação que foi efetuada no edifício, bem como a decoração interior. O hotel “está pronto a abrir” mas a abertura “continua dependente de algumas licenças”, explicou, na altura, ao Jornal do Algarve, a diretora da unidade.

A mesma responsável revelou que o futuro hotel já começou a ser promovido em diversas feiras vocacionadas para um segmento turístico mais exigente e com capacidade para pagar o preço que custará passar uma noite naquela unidade hoteleira. Apesar de continuar a não ser possível efetuar reservas, o preço mais baixo, por noite, “não será inferior a 400 euros” e o mais alto, as suítes mais caras e em época alta, “ultrapassarão os mil euros”, explicou.

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