VRSA: PS considera que relatório do Conselho de Finanças Públicas “é esclarecedor”

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O PS de Vila Real de Santo António considerou hoje “esclarecedor” o relatório do Conselho de Finanças Locais que colocou o município de Vila Real de Santo António entre os cinco do país que ainda estão em rotura financeira, ao apresentarem valores de dívida que triplicam as receitas.

Em comunicado, os socialistas asseguram que a referida avaliação “veio dar razão às denúncias que o PS tem feito ao longo dos últimos anos” e acrescentam: “A autarquia vem tentar justificar o injustificável socorrendo-se de chavões como o investimento, o aumento do património e, pasme-se, acabando por atribuir as culpas da dívida à gestão de um executivo que terminou as suas funções há mais de 12 anos”.

O PS lamenta ainda que o executivo PSD “não tenha ouvido os muitos alertas” e que “ao contrário do que apregoa, não tivesse implementado uma estratégia de desenvolvimento sustentável e de verdadeiro combate ao despesismo”.

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A Câmara de VRSA tinha reagido, ontem, ao referido relatório, considerando que o documento está baseado “em dados de anos anteriores” (2014 a 2016) que “não refletem, de forma real, as medidas de redução da dívida em curso” na autarquia.

o executivo municipal vila-realense, presidido pela social-democrata Conceição Cabrita, explicou que “grande parte da dívida da autarquia está consubstanciada em investimento e em despesas de capital” e que “só nos últimos 12 anos, a autarquia aumentou o seu património de 15 para 200 milhões de euros, valorizando os seus ativos”.

A Câmara recordou ainda que, nos últimos anos, investiu “65 milhões de euros em novas redes de água, esgotos e drenagem de águas pluviais”, bem como “17 milhões na educação e 20 milhões de euros na área da saúde”. A estes valores juntam-se “mais 100 milhões em infraestruturas básicas para o concelho”.

Para justificar o total da dívida atual, o executivo social democrata acrescentou ainda o que considera “uma pesada dívida herdada dos mandatos socialistas”. E explicou: “um empréstimo no valor de 7 milhões de euros relativo à construção de habitação social; mais de 20 processos em tribunal que contabilizam prejuízos na ordem dos 5 milhões de euros para o município; a que se somam 20 milhões de euros em faturas que não estavam lançadas pelos anteriores mandatos PS em sistema de contabilidade”.

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